domingo, setembro 28, 2008
sábado, setembro 27, 2008
Australian rules footbal 1 - 0 Futebol
Hoje foi a Grand Final da AFL 2008. Os venceores do anos passado, Geelong, e vencedores da época regular com apenas uma derrota em 22 jogos foram surpreendidos na final pelos Hawks.
O jogo foi espectacular do principio ao final e houve várias coisas que me fazem pensar porque começo a gostar mais deste Down Under Footy do que do futebol com que cresci e que sempre fui fiel espectador.
1. Quem entregou as medalhas aos vencedores não foi o CEO do principal patrocinador nem sequer o presidente da AFL, mas sim 18 crianças equipadas a rigor e a quem havia tocado a sorte grande de estar num palco com mais de 100.000 espectadores e que tinham que se por em bicos de pés, mesmo com os jogadores ajoelhados para conseguirem colocar a medalha ao peito.
2. Há 4 semanas, quando o número 23 dos Hawks (Lance Franklin) marcou o centésimo golo na época 2008, um mar de gente invadiu pacificamente o campo para dar os parabéns ao seu ídolo, uma tradição com mais de 100 anos. Não houve problemas de segurança e passados 15 minutos o jogo estava pronto a recomeçar.
3. Nos dois jogos da meias finais (Geelong-St Kilda e Hawthorn-W. Buldogs) as equipas derrotadas, e depois de mais de 3 horas de jogo em que há bastante contacto físico e em que os jogadores correm em média o equivalente a uma meia marotana, as equipas derrotadas fizeram um corredor para o balneário à espera dos vencedores a quem bateram palmas enquanto estes saíam do relvado.
4. Nos intervalos de cada jogo, há cerca de 100 crianças a jogar divididas em várias equipas
Na minha modesta opinião talvez estivesse na altura de alguns senhores engravatados de Genéve verem o que faz com que o desporto esteja realmente próximo da razão principal da sua existência: os espectadores
Hoje foi a Grand Final da AFL 2008. Os venceores do anos passado, Geelong, e vencedores da época regular com apenas uma derrota em 22 jogos foram surpreendidos na final pelos Hawks.
O jogo foi espectacular do principio ao final e houve várias coisas que me fazem pensar porque começo a gostar mais deste Down Under Footy do que do futebol com que cresci e que sempre fui fiel espectador.
1. Quem entregou as medalhas aos vencedores não foi o CEO do principal patrocinador nem sequer o presidente da AFL, mas sim 18 crianças equipadas a rigor e a quem havia tocado a sorte grande de estar num palco com mais de 100.000 espectadores e que tinham que se por em bicos de pés, mesmo com os jogadores ajoelhados para conseguirem colocar a medalha ao peito.
2. Há 4 semanas, quando o número 23 dos Hawks (Lance Franklin) marcou o centésimo golo na época 2008, um mar de gente invadiu pacificamente o campo para dar os parabéns ao seu ídolo, uma tradição com mais de 100 anos. Não houve problemas de segurança e passados 15 minutos o jogo estava pronto a recomeçar.
3. Nos dois jogos da meias finais (Geelong-St Kilda e Hawthorn-W. Buldogs) as equipas derrotadas, e depois de mais de 3 horas de jogo em que há bastante contacto físico e em que os jogadores correm em média o equivalente a uma meia marotana, as equipas derrotadas fizeram um corredor para o balneário à espera dos vencedores a quem bateram palmas enquanto estes saíam do relvado.
4. Nos intervalos de cada jogo, há cerca de 100 crianças a jogar divididas em várias equipas
Na minha modesta opinião talvez estivesse na altura de alguns senhores engravatados de Genéve verem o que faz com que o desporto esteja realmente próximo da razão principal da sua existência: os espectadores
domingo, setembro 14, 2008
Um pouco de texto...
Com o youtube é fácil descrever uma jogada de futebol, uma música, um anúncio, um discurso que nos ficou na memória e que por qualquer razão uma outra pessoa (ainda)não viu.
Perde-se aquele hábito de descrever com palavras, gestos, emoções o que nós tinhamos visto... sim porque aquele golo que nós vimos em directo no estádio nunca é o mesmo do que a repetição que vemos na televisão com um qualquer comentador a encher chouriços"..
Aquele discurso que los levou a acreditar que sim é possível, ainda que seja numa língua que não foi a que aprendi na escola e num país aonde só estive de férias, perde sentido quando o comentador diz que afinal aquele senhor não tem experiência e que é melhor não ariscar nestas coisas da política.
Não vou deixar de usar o youtube, mas também não vou deixar de gesticular menos quando estou a contar algo a alguém que não viu....e de viver as coisas como eu sinto e não como alguém me diz que tenho que sentir
Com o youtube é fácil descrever uma jogada de futebol, uma música, um anúncio, um discurso que nos ficou na memória e que por qualquer razão uma outra pessoa (ainda)não viu.
Perde-se aquele hábito de descrever com palavras, gestos, emoções o que nós tinhamos visto... sim porque aquele golo que nós vimos em directo no estádio nunca é o mesmo do que a repetição que vemos na televisão com um qualquer comentador a encher chouriços"..
Aquele discurso que los levou a acreditar que sim é possível, ainda que seja numa língua que não foi a que aprendi na escola e num país aonde só estive de férias, perde sentido quando o comentador diz que afinal aquele senhor não tem experiência e que é melhor não ariscar nestas coisas da política.
Não vou deixar de usar o youtube, mas também não vou deixar de gesticular menos quando estou a contar algo a alguém que não viu....e de viver as coisas como eu sinto e não como alguém me diz que tenho que sentir