segunda-feira, novembro 22, 2004

Relato

O que seria de uma tarde de um Domingo qualquer sem a voz familiar de um qualquer relatador radiofónico a dar-nos alegrias e tristezas clubisticas a cada segundo. A fazer com que o sofrimento relatado sofregamente seja maior, mas ao mesmo tempo a prolongar indefinidamente o prazer de um golo do nosso clube. A mim faz-me um bocado de confusão ter-se tornado cada vez mais raro o hábito de os jogos de futebol serem aos domingos à tarde. Argumentarão os iluminados que os interesses das transmissões televisivas obrigam a que o fim de semana desportivo comece à sexta e acabe a segunda. Podemos ver mais jogos, é verdade, mas nada pode igualar uma tarde solarenga passada em boa companhia num estádio de futebol.
Esse ritual fez parte da minha infância. Arrastado pela mão do meu pai, e depois arrastando-o eu a ele, e sempre com vontade e esperança encostava-me à grade do 25 de Abril para ver o Penafiel a jogar. Agora já não existe a grade, a bancada, como todo o estádio, parece mais pequena e o Penafiel já não joga de vermelho e preto.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Pois é, com os comentários do Norberto Hilário na RCP.
E o hino do josé joão antes dos jogos.

23 de novembro de 2004 às 23:00  

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