terça-feira, novembro 02, 2004

Coltrane….

Foi este nome posto em link no blog “Palavras Insurrectas” que, numa tarde mais ou menos caseira, despertou a minha curiosidade. Carreguei no link e lá me apareceu uma página bem desenhada de um senhor de tonalidade quente e ritmos de Jazz. A curiosidade foi ao ponto de fazer o download de algumas músicas que de imediato me soaram bem. Sempre apreciei musicalidades calmas, ou que na sua essência tivessem alma. Não há dúvida que o Jazz é um estilo que tem tudo para me agradar, mas nunca se tinham conciliado todos os factores para que despertasse finalmente para este estilo musical. Isso aconteceu não há muito tempo, e dirigi-me finalmente à parte mais recôndita da secção musical da Fnac aonde fui procurar, por puro instinto, algo do John Coltrane. Encontrei um CD chamado Coltrane for Lovers que de imediato me despertou a atenção. O preço não era excessivo e achei que valia a pena arriscar, sendo que o risco era controlado pois estava recomendado pelo Daniel (ouvinte experimentado nestas latitudes musicais). Cheguei a casa depois de um dia em que a chuva resolveu aparecer em força, e quando a noite estava instalada na solidão do meu quarto carreguei no play. O que se passou a seguir iria superar as minhas melhores expectativas, há quem diga eu as tenho excessivamente baixas, e deliciei-me a ouvir aquelas melodias que me aqueciam a alma e me traziam apenas memórias boas de tempos felizes.

Vou continuar a descobrir esses links, mas se quiseres dar algumas sugestões, a minha cultura musical agradece.

1 Comentários:

Blogger daniel disse...

Logo à partida fico contente por teres gostado do homem do sax. Recomendações futuras podem ser da mais variada espécie. Há albuns charneira na vida desse tipo, verdadeiramente incontornáveis. Aliás, já falei disso, quando falei da vida dele. Dá uma olhadela na entrada de 26 de Outubro.

Assim de repente, e especialmente a pensar em ti, recomendo um albúm chamado "love Supreme". Não sei porquê, tenho um pressentimento que faz o teu estilo. Já agora, se estiveres mesmo numa onda jazzística, dá uma saltada até ao Miles.

Abraço

2 de novembro de 2004 às 21:13  

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