Seis meses
A verdade é que eu não consigo responder a esta pergunta de uma forma quantitativa, dizendo se seis meses são pouco ou muito tempo, consigo fazê-lo apenas de uma forma qualitativa, e aí posso afirmar convictamente que os últimos seis meses da minha vida foram simplesmente maravilhosos. Nestes seis meses, que suplantaram no calendário outros quatro meses que nunca será apagados da minha memória, há um toque especial de alguém que foi capaz de me mostrar como o mundo visto por dois pares de olhos tem um encanto intrínseco. Consegui ver e sentir coisas que a banalidade me tinha impedido de ver e sentir e acima de tudo consegui sentir a verdadeira dimensão e poder do amor reflectido nesse mesmo par de olhos que me faz viajar sem sair do mesmo sítio e me dá a satisfação de tentar ser um ser humano melhor a cada dia que passa.
A intensidade com que vivi cada momento fez-me feliz e consciente que a felicidade são apenas momentos, às vezes tão simples como acordar com o cheiro de pão a torrar e de café quente.
A verdade é que a minha manifesta incapacidade para relatar o que foram realmente estes seis meses só lhe atribuem essa áurea de sonho de criança que acredita, que como nos contos de fadas, há coisas que podem ser para sempre…
Estes seis meses foram tempos de um sol quente e brilhante na beleza de um céu azul que é a vida.
1 Comentários:
O tempo terá sempre a sua relatividade, tal como uma outra dimensão ou um mecanismo ilusório aplicados aos instantes que constroem a vida que só se pode tornar verdadeiro e alcançar a eternidade através do amor.
Eu vejo nestes seis meses o nosso tempo e a nossa eternidade!
Francesinha
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